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Sumário interativo

Inclusão de pessoas surdocegas em museus

Rodrigo da Rocha Machado e Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa

Resumo: Este capítulo tem por objetivo apresentar estratégias educativas e comunicacionais que possam auxiliar na implementação de atividades voltadas para as pessoas surdocegas em museus. A surdocegueira é caracterizada por uma perda sensorial dupla, com diferentes graus de comprometimento da visão e da audição. Essa diferença nos sentidos visual e auditivo faz com que as pessoas surdocegas interajam e comuniquem-se de diversas maneiras.

Por isso, a fim de auxiliar profissionais de museus, o trabalho aborda as formas mais comuns de comunicação desse público, sugere cursos para a capacitação da equipe de mediadores e elenca algumas sugestões de atividades educativas, com ênfase no diálogo entre arte e educação. Finalizando, discute a necessidade de implementação de formas de comunicação acessíveis, combinadas com atividades práticas contextualizadas, como um dos caminhos possíveis nas atividades museais voltadas para as pessoas surdocegas.

Introdução

Visitar um museu que seja acessível, acolhedor e inclusivo é um direito de todas as pessoas. Isso exige o planejamento de atividades que contemplem as diferenças humanas, sejam elas sociais, étnicas, de gênero, físicas ou sensoriais. Porém, incluir todos os públicos nos museus não é tarefa fácil, já que, para isso, precisa-se de investimento, profissionais capacitados, mudanças de comportamento e atitudes, uma vez que as deficiências são diversificadas (SALASAR, 2019).

No caso da surdocegueira, existem características comunicacionais e sensoriais específicas que precisam ser consideradas durante o planejamento de atividades nos ambientes museais. Além disso, trata-se de um grupo de pessoas muito heterogêneo, com grande variação entre os graus de comprometimento da visão e da audição. Assim, ao planejar uma atividade para pessoas surdocegas, é fundamental que o profissional do museu conheça os tipos de comunicação, as especificidades relacionadas às pessoas surdocegas e a diversidade desse público. Com o intuito de auxiliar nesse entendimento, apresentamos alguns aspectos introdutórios sobre a surdocegueira.

Em primeiro lugar, é importante entender que a surdocegueira pode ser definida como uma deficiência única, na qual existe uma incapacidade simultânea de se utilizar os sentidos da visão e da audição (MCINNES; TREFFY, 1991). Devido a essa dupla perda sensorial, as pessoas surdocegas possuem características e necessidades diferentes em comparação com pessoas com deficiência única, seja a visual ou a auditiva. Portanto, não se trata de uma simples soma de surdez com cegueira, sendo, inclusive, a palavra surdocegueira escrita sem hífen, para indicar essa condição única de deficiência (BOSCO; MESQUITA; MAIA, 2010).

Ao contrário de outras deficiências sensoriais comuns na sociedade, como a auditiva e a visual, a surdocegueira é pouco conhecida no Brasil, não havendo dados precisos ou censitários sobre o número de pessoas surdocegas no país (BRASIL, 2019). Todavia, recorrendo a projeções internacionais, é possível encontrar alguns números sobre essa parcela da população. A World Federation of the Deafblind estimou que a porcentagem de pessoas com surdocegueira estaria entre 0,2% e 2% da população global; para o Brasil, as estimativas indicam que aproximadamente 0,35% da população seria acometida pelas formas mais severas da surdocegueira, enquanto 3,1% teriam formas consideradas mais leves (WORLD FEDERATION OF THE DEAFBLIND, 2018).

Ainda que sejam apenas projeções, os dados são extremamente significativos, pois indicam um número relevante de pessoas surdocegas no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população brasileira, no ano de 2020, estaria próxima de 211.000.000 (duzentos e onze milhões) habitantes (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020). Ou seja, se, desse total, 0,35% são pessoas surdocegas com manifestações mais severas, o número aproximado dessa parcela da população seria de 738.500 (setecentos e trinta e oito mil e quinhentos). Quanto aos 3,1% de pessoas com formas consideradas mais leves de surdocegueira, esse quantitativo equivaleria a, aproximadamente, 6.541.000 (seis milhões quinhentos e quarenta e um mil) indivíduos.

Percebe-se que os números populacionais de surdocegos são relevantes e precisam de atenção por parte dos museus. Não é possível desconsiderar que esses sujeitos, assim como toda a sociedade, têm o direito, garantido legalmente, de acesso aos bens culturais. A Lei n.º 13.146, de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015), em seu Art. 42, discorre sobre os direitos à cultura em igualdade de oportunidades:

Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:

I – a bens culturais em formato acessível;

II – a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e

III – a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos (BRASIL, 2015).

Assim sendo, um museu que negligencia as pessoas com surdocegueira vai de encontro aos dispositivos legais, além de contribuir para a manutenção da situação de exclusão que esses indivíduos enfrentam em várias áreas de suas vidas, estendendo-a aos espaços culturais.

No contexto dos museus, ainda é tímida a inclusão de referências a pessoas surdocegas nas publicações da área. O Guia de acessibilidade a museus, por exemplo, editado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), no ano de 2012, cita o verbete “surdocega” apenas uma vez, mesmo assim, na legenda de uma foto (COHEN; DUARTE; BRASILEIRO, 2012, p. 76). Já no Caderno da política nacional de educação museal, disponibilizado pelo Ibram em 2018, não foram encontradas quaisquer menções aos termos “surdocegueira”, “surdocego” ou “surdocega” em seu conteúdo (INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS, 2018).

No livro Um museu para todos: manual para programas de acessibilidade, publicado em 2019 pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foram abordadas questões de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, auditiva e intelectual, com mobilidade reduzida, pessoas com autismo, com altas habilidades, surdos e idosos (SALASAR, 2019). Apesar de ser uma excelente fonte de consulta, indicada para todos que atuam em museus, nessa publicação não consta qualquer menção a estratégias educativas e comunicacionais voltadas especificamente para as pessoas surdocegas.

Formas de comunicação das pessoas surdocegas

As pessoas surdocegas possuem características diversas, por isso qualquer tentativa de padronizar esse grupo significa um grande risco de fracasso. Seu público apresenta um perfil muito variado, com diferentes interesses, habilidades, tipos de comunicação e comprometimento, em diferentes graus, da visão e da audição – fatores que, combinados, podem acarretar problemas de comunicação e mobilidade. Essa heterogeneidade é destacada por Andrade (2018):

São diversas as possibilidades de dupla perda sensorial e cada uma vai imprimir um determinado tipo de vivência da SC [surdocegueira] na vida dos sujeitos que a tem ou adquirem. Alguns exemplos desta diversidade de possibilidades: o tipo e o grau da perda, o momento da aparição dos deficits sensoriais, a ordem em que aparecem, a etiologia, a existência ou não de outras deficiências associadas, o ambiente/contexto em que a pessoa vive etc. (ANDRADE, 2018, p. 597-598. Adendo nosso).

Dados sobre os tipos de recursos comunicacionais mais utilizados por pessoas surdocegas são raros. Martins e Ivanov (2009), ao verificarem as formas de comunicação de 19 pessoas surdocegas com idade entre 3 e 25 anos, constataram que as crianças se expressavam principalmente por gestos, enquanto os adultos o faziam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras) e que, entre eles, apenas uma pequena porcentagem se comunicava oralmente.

As informações sobre as formas de comunicação mais comuns ainda são pouco robustas, entretanto, já destacam a importância de se ter, no quadro de colaboradores do museu, pessoas fluentes em Libras. Porém, como foi destacado em parágrafos anteriores, a surdocegueira apresenta uma grande diversidade de características comunicacionais, por isso é fundamental que a equipe do museu conheça algumas delas. A seguir, serão elencadas algumas dessas características em concordância com Cader-Nascimento e Costa (2010), Hersh (2013) e Andrade (2018), que são fontes indicadas para um maior detalhamento da questão aqui colocada.

  • Língua oral: muitas pessoas surdocegas possuem capacidade auditiva e se comunicam oralmente. Nesse caso, é interessante que a mediação ocorra em uma situação de maior silêncio, sendo necessária, em algumas vezes, uma fala mais pausada e um aumento no tom de voz.
  • Libras: algumas pessoas surdocegas se comunicam pela Língua Brasileira de Sinais. No caso de um visitante com baixa visão, é recomendável que o profissional do museu utilize uma roupa de cor lisa, o que facilita o contraste.
  • Libras tátil: comunicação necessária quando a pessoa surdocega só consegue identificar os sinais da Libras tocando nas mãos do mediador que está sinalizando. Para esse tipo de diálogo, existe a necessidade de ajustar os parâmetros da Libras, principalmente o ponto ou local de articulação, uma vez que a pessoa precisa perceber os sinais com as mãos.
  • Alfabeto manual: é a soletração do alfabeto oral pelas mãos, sendo cada configuração correspondente a uma letra do alfabeto do português, no caso do Brasil. As pessoas surdocegas podem dialogar com o mediador por meio da versão visual ou tátil do alfabeto, dependendo da capacidade visual que possuem.
  • Tadoma: nessa forma de comunicação, a pessoa surdocega precisa colocar uma das mãos no queixo, nos lábios ou na garganta do mediador para sentir seus movimentos e vibração durante a produção da fala. Nesse caso, recomenda-se que ambos estejam em uma posição confortável enquanto durar o diálogo.
  • Alfabeto feito com o dedo indicador: algumas pessoas surdocegas não conhecem o alfabeto manual ou a Libras, mas são familiarizadas com os formatos das letras do alfabeto e podem percebê-los pelo toque. Nesse caso, pode-se registrar as letras em caixa-alta, na mão do visitante, com o dedo indicador.
  • Braille: algumas pessoas surdocegas foram alfabetizadas em braille, por isso podem identificar as informações desse alfabeto por meio do toque.

Dados alguns exemplos das formas mais comuns de comunicação com as pessoas surdocegas, é importante frisar que as atividades planejadas para esse público, por sua diversidade, devem ser construídas a partir do diálogo e do entendimento das especificidades individuais. Pode ser que a pessoa surdocega, mesmo acompanhada por um guia-intérprete, queira interagir diretamente com o mediador, situação que permite um melhor diálogo e potencializa a experiência tanto para o visitante quanto para o profissional do museu. Por isso, é fundamental ter, no quadro de colaboradores, pessoas que estejam familiarizadas com as formas táteis de comunicação desse público.

Há casos de surdocegueira pré-linguística, em que a dupla perda sensorial acontece antes da aquisição de uma língua, seja ela oral ou gestual. Nesse caso, existe um grande desafio para a comunicação e conhecimento do mundo (ALMEIDA, 2007), sendo a participação do acompanhante fundamental para auxiliar na interação.

Algumas sugestões para o planejamento de atividades em museus

Primeiramente, deve-se pensar em criar um ambiente de interação que valorize e aproveite a curiosidade natural dos indivíduos. A partir daí, deve-se construir um caminho que permita a estimulação sensorial múltipla e o uso de diversas formas comunicativas. Dentro dessa perspectiva, Andrade (2018) ressalta que

é preciso ver que tipo de comunicação ela [a pessoa surdocega] usa ou gosta de usar, ou a que tipo de comunicação melhor se adapta. O conhecimento de sua história e de seu desenvolvimento, além do estágio da perda, também é imprescindível para a realização de qualquer intervenção junto a essas pessoas (ANDRADE, 2018, p. 599. Adendo nosso).

Criando atividades que estimulem a interação com o patrimônio cultural, os museus podem explorar seu grande potencial para receber pessoas com surdocegueira, uma das possíveis estratégias para a mediação são as atividades artísticas, uma vez que a arte

[…] é um meio potente de trabalho com pessoas surdocegas, como expressão de seu ser, como comunicação, como ampliação da percepção e entendimento de mundo. É a arte potência para pessoas surdocegas do mesmo modo como o é também para pessoas videntes e ouvintes (ANDRADE, 2018, p. 608).

Em outros espaços educacionais, são desenvolvidas atividades artísticas envolvendo pessoas surdocegas que podem ser adaptadas para os espaços museais. Como exemplo, pode ser citada a oficina de xilogravura realizada pelas arte-educadoras Luciana Bernardinello e Glauce Mara Gabry de Freitas Arder (BERNARDINELLO; ARDER, 2016). A atividade foi realizada em uma instituição para pessoas cegas, surdocegas, com baixa visão e deficiência múltipla, com o desenvolvimento de uma estratégia potencialmente aplicável ao ambiente museal.

Inicialmente, Bernardinello e Arder (2016) destacaram, nesse trabalho, que a xilogravura – arte e técnica de fazer gravuras em relevo sobre madeira – é muito utilizada em atividades de artes plásticas com pessoas com deficiência visual ou surdocegueira porque permite a percepção por meio do toque na madeira. As autoras tiveram o cuidado de ressaltar que o objetivo da atividade não seria apenas o de talhar desenhos como uma execução mecânica e sem contextualização.

Por isso, a oficina contemplou duas visitas: uma ao ateliê de um artista da área, para que os alunos conhecessem as técnicas e instrumentos de talhar madeira, e outra a uma exposição de xilogravura, onde eles tiveram uma experiência estética pensada para ampliar o repertório cultural de cada um (BERNARDINELLO; ARDER, 2016). Como pôde ser percebido, a proposta permitiu integrar experiências que relacionavam o saber, o fazer artístico e o contexto estético e cultural.

Essa oficina com pessoas surdocegas, que poderia ser adaptada para diversos outros temas e contextos, pode ser um exemplo de como atividades realizadas dentro de museus, voltadas para o público com surdocegueira, podem combinar a teoria e a prática em um contexto expositivo. A experiência exemplifica uma possibilidade de participação mais ativa do público, conforme destacam as arte-educadoras:

Em nossas atividades na Oficina de xilogravura comungamos dessas considerações, do mesmo modo que compusemos estratégias para a participação efetiva das pessoas cegas, com baixa visão e/ou surdocegas. Tratou-se, antes de tudo, de uma ação conjunta que exigiu-nos uma transformação, um aprender com, um criar juntos (BERNARDINELLO; ARDER, 2016).

Sem qualquer pretensão de esgotar o assunto, foi citado apenas um exemplo de atividade que traz um diálogo entre arte e educação como uma possível estratégia de criação de atividades museais voltadas para pessoas surdocegas. Durante a mediação, é importante que o sujeito possa construir sua experiência de maneira concreta e produzir os sentidos diretamente com seu corpo. Não existe uma “receita pronta”, entretanto, há algumas pequenas dicas práticas que podem auxiliar nas atividades:

  • promova cursos de capacitação para toda a equipe, com o objetivo de atender o público surdocego de forma segura e efetiva. Alguns temas sugeridos: orientação e mobilidade, Libras e cursos básicos sobre surdocegueira;
  • invista em material comunicativo acessível, com letra ampliada, em braille, Libras e audiodescrição;
  • utilize maquetes táteis, réplicas e disponibilize objetos do acervo para pesquisa tátil;
  •  sempre que for cumprimentar a pessoa surdocega que for visitar o museu, ou se quiser chamar a sua atenção, faça isso tocando-a no dorso da mão ou no ombro, de maneira respeitosa;
  • fale diretamente com a pessoa, mesmo que ela esteja acompanhada de um guia-intérprete ou parente;
  • respeite a idade cronológica da pessoa, ou seja, se ela for adulta, trate-a como tal;
  • apresente-se dizendo seu nome e sinal de identificação em Libras – caso tenha um – e fique atento à apresentação e ao sinal da pessoa;
  • ofereça suas mãos para que a pessoa possa interagir diretamente e, caso a forma de comunicação seja o Tadoma, deixe-a tocar seu rosto de maneira confortável;
  • incentive e auxilie a exploração tátil do museu, apresentando a sala, os móveis e objetos disponíveis;
  • descreva as pessoas que estão no mesmo ambiente e sempre avise quando alguém entrar ou sair do recinto;
  • realize a pesquisa tátil dos objetos junto com a pessoa, auxiliando na identificação de detalhes e características importantes do objeto;
  • escute e valorize as dúvidas e o conhecimento trazido pela pessoa, não hierarquize os saberes;
  • com público infantil, elabore brincadeiras usando materiais duplicados, desafios comparativos e com texturas distintas;
  • procure oferecer atividades do tipo “mão na massa” contextualizadas com a exposição;
  • faça da experiência museal um momento encantador e divertido!

Considerações finais

Um programa de mediação cultural voltado para as especificidades das pessoas com surdocegueira pode reduzir os efeitos excludentes aos quais as pessoas com deficiência estão expostas na vida social. Caso contrário, podem ser ampliadas as desvantagens que elas já vivenciam rotineiramente. Por isso, ressaltamos a necessidade de incluir a surdocegueira em pesquisas na área de acessibilidade cultural, uma vez que ainda existe uma grande escassez de trabalhos sobre a inclusão de pessoas surdocegas em espaços culturais (ANDRADE, 2018).

Também é fundamental que os gestores estejam comprometidos com a inclusão desse público e promovam a capacitação dos mediadores, para que eles possam ter confiança e competência para receber as pessoas com surdocegueira da forma mais estimulante e acolhedora possível.

Em suma, destacamos a importância de sempre pensar na pessoa em primeiro lugar. A dupla perda sensorial é uma das diversas caraterísticas de uma pessoa surdocega, mas, antes disso, ela possui experiências, conhecimentos, habilidades, angústias e curiosidades que deverão ser valorizadas sem estigmas ou preconceitos.

Referências

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ANDRADE, Arheta Ferreira de. Surdocegueira, cartografia e decolonialidade. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, n. 3, p. 595-610, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932018000300595&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 31 mai. 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703000082018.

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